Encontro com religiosos no festival “A Primavera Será Nossa”. Foto: Zé Victor

A 15 dias da eleição, a candidatura a deputado federal de Alexandre Padilha promoveu neste sábado (17) o festival “A Primavera Será Nossa”, em referência a estação do ano onde a esperança renasce e floresce. A programação do festival contou com debates de religiosos e mulheres.

Para Padilha, o propósito do festival foi exaltar o clima de esperança de dias melhores com importantes lideranças. Foi espaço de discussão e encontro de fortalecimento para o futuro.

“Essa é a eleição de nossas vidas, a mais importante depois da redemocratização, muita coisa está em risco. Depois do momento tão difícil de nosso país, que foi a pandemia da Covid-19, onde a combinação da ciência e espiritualidade nos auxiliou a sobreviver, a fé de dias melhores é nosso exercício diário, só Lula presidente pode fazer com que nossa primavera seja repleta de flores”, disse Padilha

Encontro com religiosos no festival “A Primavera Será Nossa”. Foto: Zé Victor

O encontro inter-religioso teve a presença de representantes evangélicos, membros da Igreja Metodista, católicos, espiritas, matrizes africanas, Babalorixá Odessi, dos movimentos Frente Evangélica Socialista e Evangélicos de Esquerda, que reforçaram a necessidade do fortalecimento das mais variadas formas de espiritualidade para a democracia do país. Também esteve presente o coordenador do Setorial Inter Religioso do diretório municipal do PT/SP, Pastor Jair.

Pastor Erinaldo iniciou sua fala pedindo orações para o momento que o país se encontra e disse “precisamos de um presidente que não faça distinção de povo. Esse homem que nos governa se faz de santo, mas é um lobo devorador, não valoriza mulher, criança, idoso e está todo mundo sofrendo com um projeto que engana”.

Alexandre Puppo, sociólogo e da Igreja Metodista, reforçou a fé como partilha, libertação e de se entregar ao próximo. “O Jesus que acreditamos, o modo de viver a fé, é muito diferente do que Bolsonaro tenta colocar como a marca Deus, pátria e família, onde o fundamentalismo e a distorção da religião são utilizados como princípio”.

Pastor Jair ressaltou o protagonismo dos grupos religiosos nas discussões populares. “Essa atividade inter-religiosa é importante para mostrar que o Brasil é um país de todas as religiões. Nosso país é todo recortado por deuses e deusas de diferentes origens. Precisamos nos unir para conversarmos sobre a sabedoria africana, evangélica, indígena e temos que nos unir para constituir uma nova cultura”.

Os representantes de Matrizes Africanas reforçaram: “Matriz unida, jamais será vencida”.

 

Encontro de mulheres no festival “A Primavera Será Nossa” Eleonora Menicucci e Padilha. Foto: Zé Victor

Encontro da primavera com as mulheres

No período da tarde, o encontro da primavera e esperança foi com as mulheres. Estiveram presentes importantes lideranças da luta e defesa do direito das mulheres no Brasil: As Ministras do governo Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), a professora Ana Estela Haddad, Mônica Valente, secretária de Relações Internacionais do PT, Eliane Cruz, coordenadora do setorial de Saúde do PT, Denise Motta Dau, secretária de Políticas para as Mulheres na gestão Fernando Haddad em SP, Rejane Calixto, secretária municipal de Saúde de Diadema, Antônia, da Frente de Luta por Moradia (FLM), entre outras lideranças.

Eleonora Menicucci relembrou as ações na defesa dos direitos das mulheres no Ministério de Políticas para as Mulheres em parceria com o Ministério da Saúde, quando ela e Padilha eram Ministros, e reforçou a necessidade da escolha de representantes que se comprometam com a luta.

“Naquela época, priorizávamos a defesa do direito das mulheres com a ampliação da oferta de contraceptivos, com a Rede Cegonha, das políticas de enfrentamento a violência contra mulher. Depois do golpe machista e fundamentalista da presidenta Dilma, perdemos muitos desses direitos. Vamos eleger quem defenda nossos direitos. Lula na Presidência da República e Padilha na Câmara dos Deputados”.

Encontro de mulheres no festival “A Primavera Será Nossa” Antônia da FLM e Padilha. Foto: Zé Victor

Antônia, representante da Frente de Luta por Moradia (FLM), frisou o momento de reconstrução, não só das políticas públicas, mas também da democracia do país.

“Tínhamos direitos, políticas públicas que aconteciam de fato, tínhamos mulheres com direito a saúde e comida na mesa. Infelizmente, veio um genocida e violou todos os nossos direitos, e quem mais sofrem são as mulheres. A pandemia escancarou a questão de gênero e raça, as mais prejudicadas são as mulheres pretas e pobres. Precisamos de políticos que acreditem em projetos de inclusão popular, em especial para as mulheres”.

Padilha reforçou seu compromisso de defender as mulheres. “Depois desse ato com as mulheres, minha responsabilidade como deputado federal é ainda maior. São as mulheres que vão derrotar o Bolsonaro nessas eleições”.

Da assessoria