Festival “A Primavera Será Nossa” fortalece esperança e fé para o futuro do país



Encontro com religiosos no festival “A Primavera Será Nossa”. Foto: Zé Victor

A 15 dias da eleição, a candidatura a deputado federal de Alexandre Padilha promoveu neste sábado (17) o festival “A Primavera Será Nossa”, em referência a estação do ano onde a esperança renasce e floresce. A programação do festival contou com debates de religiosos e mulheres.

Para Padilha, o propósito do festival foi exaltar o clima de esperança de dias melhores com importantes lideranças. Foi espaço de discussão e encontro de fortalecimento para o futuro.

“Essa é a eleição de nossas vidas, a mais importante depois da redemocratização, muita coisa está em risco. Depois do momento tão difícil de nosso país, que foi a pandemia da Covid-19, onde a combinação da ciência e espiritualidade nos auxiliou a sobreviver, a fé de dias melhores é nosso exercício diário, só Lula presidente pode fazer com que nossa primavera seja repleta de flores”, disse Padilha

Encontro com religiosos no festival “A Primavera Será Nossa”. Foto: Zé Victor

O encontro inter-religioso teve a presença de representantes evangélicos, membros da Igreja Metodista, católicos, espiritas, matrizes africanas, Babalorixá Odessi, dos movimentos Frente Evangélica Socialista e Evangélicos de Esquerda, que reforçaram a necessidade do fortalecimento das mais variadas formas de espiritualidade para a democracia do país. Também esteve presente o coordenador do Setorial Inter Religioso do diretório municipal do PT/SP, Pastor Jair.

Pastor Erinaldo iniciou sua fala pedindo orações para o momento que o país se encontra e disse “precisamos de um presidente que não faça distinção de povo. Esse homem que nos governa se faz de santo, mas é um lobo devorador, não valoriza mulher, criança, idoso e está todo mundo sofrendo com um projeto que engana”.

Alexandre Puppo, sociólogo e da Igreja Metodista, reforçou a fé como partilha, libertação e de se entregar ao próximo. “O Jesus que acreditamos, o modo de viver a fé, é muito diferente do que Bolsonaro tenta colocar como a marca Deus, pátria e família, onde o fundamentalismo e a distorção da religião são utilizados como princípio”.

Pastor Jair ressaltou o protagonismo dos grupos religiosos nas discussões populares. “Essa atividade inter-religiosa é importante para mostrar que o Brasil é um país de todas as religiões. Nosso país é todo recortado por deuses e deusas de diferentes origens. Precisamos nos unir para conversarmos sobre a sabedoria africana, evangélica, indígena e temos que nos unir para constituir uma nova cultura”.

Os representantes de Matrizes Africanas reforçaram: “Matriz unida, jamais será vencida”.

 

Encontro de mulheres no festival “A Primavera Será Nossa” Eleonora Menicucci e Padilha. Foto: Zé Victor

Encontro da primavera com as mulheres

No período da tarde, o encontro da primavera e esperança foi com as mulheres. Estiveram presentes importantes lideranças da luta e defesa do direito das mulheres no Brasil: As Ministras do governo Dilma Rousseff, Eleonora Menicucci (Secretaria de Políticas para as Mulheres) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), a professora Ana Estela Haddad, Mônica Valente, secretária de Relações Internacionais do PT, Eliane Cruz, coordenadora do setorial de Saúde do PT, Denise Motta Dau, secretária de Políticas para as Mulheres na gestão Fernando Haddad em SP, Rejane Calixto, secretária municipal de Saúde de Diadema, Antônia, da Frente de Luta por Moradia (FLM), entre outras lideranças.

Eleonora Menicucci relembrou as ações na defesa dos direitos das mulheres no Ministério de Políticas para as Mulheres em parceria com o Ministério da Saúde, quando ela e Padilha eram Ministros, e reforçou a necessidade da escolha de representantes que se comprometam com a luta.

“Naquela época, priorizávamos a defesa do direito das mulheres com a ampliação da oferta de contraceptivos, com a Rede Cegonha, das políticas de enfrentamento a violência contra mulher. Depois do golpe machista e fundamentalista da presidenta Dilma, perdemos muitos desses direitos. Vamos eleger quem defenda nossos direitos. Lula na Presidência da República e Padilha na Câmara dos Deputados”.

Encontro de mulheres no festival “A Primavera Será Nossa” Antônia da FLM e Padilha. Foto: Zé Victor

Antônia, representante da Frente de Luta por Moradia (FLM), frisou o momento de reconstrução, não só das políticas públicas, mas também da democracia do país.

“Tínhamos direitos, políticas públicas que aconteciam de fato, tínhamos mulheres com direito a saúde e comida na mesa. Infelizmente, veio um genocida e violou todos os nossos direitos, e quem mais sofrem são as mulheres. A pandemia escancarou a questão de gênero e raça, as mais prejudicadas são as mulheres pretas e pobres. Precisamos de políticos que acreditem em projetos de inclusão popular, em especial para as mulheres”.

Padilha reforçou seu compromisso de defender as mulheres. “Depois desse ato com as mulheres, minha responsabilidade como deputado federal é ainda maior. São as mulheres que vão derrotar o Bolsonaro nessas eleições”.

Da assessoria 

Ex-ministros e personalidades lembram importância da política externa dos governos Lula



Projeções no palco e em paredes do auditório Simón Bolívar, do Memorial da América Latina, reproduziam imagens das muitas viagens da política externa que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez pelo mundo nos oito anos de governo.

De tão representativas e diversas, as quase 800 fotografias, que reproduzem andanças por todos os continentes, parecem cobrir um período muito maior do que os quase três mil dias dos dois mandatos a que se referem.

Elas são um registro histórico de um período fundamental em que o Brasil foi protagonista internacional e adotou políticas que viraram referência em todo o mundo. E agora compõem o livro virtual “O Brasil no mundo – 8 anos do Governo Lula”, com registros de Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial da Presidência naquele período e que segue acompanhando Lula, desde a saída do governo. Pesquisa e edição de texto foram feitas por Daisy Barretta.

Antes do início do evento, ex-ministros e personalidades presentes no lançamento do livro na noite da segunda-feira (22) destacaram a importância de Lula para colocar o Brasil em posição de destaque no mundo e fazer uma gestão que internacionalmente também teve olhar inclusivo, com atenção especial para os países da América Latina e África.

O chanceler Celso Amorim, que teve papel fundamental nesse processo, falou da inserção do Brasil no mundo, mas resumiu o período como o principal de sua trajetória na diplomacia. “Tenho 60 anos de diplomacia, o ponto alto foi ser ministro do ex-presidente Lula.”

Continente africano

O ex-ministro Edson Santos mencionou a projeção do Brasil no cenário global, mas destacou especialmente o olhar para os países mais necessitados, especialmente do continente africano. “Sou testemunha de que essa aproximação foi importante para os dois lados. Todos ganharam.”

O ex-ministro Alexandre Padilha também lembrou que a política internacional dos governos Lula colocou o enfrentamento da fome e a proteção ambiental no centro da agenda internacional. “Foi o primeiro presidente a colocar o enfrentamento da fome como questão global. E isso para ele foi uma experiência de vida, alguém que escapou da fome, que saiu do Nordeste, que foi operário.”

José Graziano da Silva, um dos criadores do programa Fome Zero, disse ser fruto do sucesso da política internacional do governo Lula, sendo eleito para a direção geral da FAO, ao mesmo tempo em que outro brasileiro, Roberto Azevêdo, chegou à liderança da OMC.

“Nunca o Brasil tinha tido dois postos desse nível simultaneamente. Fui eleito pelo sucesso do combate à fome”, disse, lembrando que políticas desse período, como o próprio Fome Zero e o Bolsa Família foram reproduzidos em outros países e viraram referências para organismos internacionais.

Na plateia, a filósofa Djamila Ribeiro também lembra um país economicamente mais forte e com políticas que foram exemplos para outros países, no período Lula. “O Brasil era mais forte e soberano.”

Frei Beto destacou a criação dos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e o fortalecimento dos blocos regionais como Mercosul, Unasul e Celac, no resgate da interação latino-americana, para impedir que o Brasil seja quintal da Casa Branca.

Confiante na vitória em outubro, o ex-ministro Juca Ferreira disse que Lula vai ganhar importância internacional ainda maior, em um novo governo, para a construção de um ambiente de paz no mundo. “Pressinto que ele vai ganhar importância excepcional. Lula vai arregimentar essa discussão para construção da paz.”

Do Portal Lula

Em três anos, Bolsonaro leva menos médicos ao povo brasileiro



Foto: Karina Zambrana – ASCOM/MS

Por Alexandre Padilha

Após três anos do lançamento do “Médicos pelo Brasil”, o governo Bolsonaro anunciou a contratação de 529 médicos que irão atender em 24 estados do Brasil. Para a lembrança de todos, esse programa foi apresentado em 2019 como substituto do programa Mais Médicos, criado em minha gestão no Ministério da Saúde e que proporcionou acesso à saúde a 63 milhões de brasileiros com 18.240 médicos espalhados por 4.058 municípios, sendo 34 distritos indígenas.

A falta de médicos para atendimento nos rincões do país é realidade, mais médicos precisam ser levados para cada canto deste país para as pessoas que mais precisam.

A intenção nunca foi destruir ou criar obstáculos no novo programa, como faz Bolsonaro com o Mais Médicos. Mas queremos que médicos sejam levados para todos os municípios que precisam. O propósito é desmascarar as mentiras anunciadas pelo governo e construir o melhor para o povo, bem diferente do que faz Bolsonaro.

A decepção é que após três anos do anúncio do programa, ainda na maior tragédia humana que tirou a vida de milhares de brasileiros que é a pandemia da Covid-19, o governo brasileiro anuncia a contratação de apenas 529 médicos e ainda cria mentiras absurdas anulando o Mais Médicos, que de acordo com pesquisas tinha 95% de satisfação dos usuários.

Só para vocês terem ideia: o Mais Médicos levou mais de 2,6 mil profissionais médicos para atendimento em diversos municípios do estado de São Paulo. O Médicos pelo Brasil está levando apenas 41.Ou seja, ao invés de trabalhar para levar mais profissionais para quem mais precisa, o governo inventa mentiras, espalha fake news e desqualifica os médicos cubanos.

Uma parte desses médicos já atuam nos municípios e vão deixar apenas de ser vinculados às prefeituras e passarão a ser totalmente ligados ao governo federal.

Bolsonaro mente ao dizer que o Mais Médicos não foi amplamente debatido nas instâncias constitucionais. A lei do programa foi aprovada pelo Congresso Nacional, Superior Tribunal Federal (STF), Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja, além de ser bem avaliado pela sociedade, foi aprovado pelos órgãos de controle e pelo poder judiciário.

O presidente diz que os médicos serão melhor remunerados, mas mentiu quando disse que eles teriam uma carreira de estado, com estabilidade permanente, depois disse que iria contratá-los por CLT, mas na verdade esses médicos irão receber uma bolsa federal por dois anos e só depois serão contratados.

Outra inverdade dita por Bolsonaro é quando ataca os médicos cubanos que atuavam no Mais Médicos. Ele não só ataca os profissionais que abriram mão das suas vidas e convívio com suas famílias para dar dignidade e saúde aos brasileiros, mas também desmerece o profissionalismo alegando que “não sabiam nada de medicina”.

Os médicos cubanos do Mais Médicos eram contratados em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que realizava o pagamento desses profissionais. Bolsonaro mente ao dizer que 80% do salário dos médicos era destinado a Fidel Castro.

Bolsonaro mente ao lançar um programa que contrata 529 médicos mais que na verdade substitui o vínculo dos profissionais que já atuam e cria o programa menos médicos, reduzindo a contratação de médicos, a atenção básica em saúde e a qualidade de vida do povo brasileiro.

NOTA PÚBLICA: Loucura não se prende, loucura não se tortura e nossas vozes não serão silenciadas!



Por Alexandre Padilha

Em fevereiro de 2019 fiz uma crítica pública em meus perfis das redes sociais repercutindo reportagem da conceituada jornalista da saúde Lígia Fomenti (Estadão) sobre iniciativas do governo Bolsonaro que estimulavam internações em hospitais psiquiátricos isolados, inclusive de crianças e adolescentes, em detrimento de ampliação de serviços de saúde comunitários,  compra de equipamentos de eletrochoque para eletroconvulsoterapia, abstinência como método terapêutico, em oposição a redução de danos.

Na minha opinião e de vários especialistas em saúde mental, tais iniciativas significam retrocesso na política nacional de saúde mental e um risco real ainda mais sob este governo e sua equipe atual em vários ministérios de retorno a várias práticas observadas historicamente nos manicômios brasileiros. Assim como eu, entidades e especialistas em saúde mental e o movimento da luta antimanicomial também se manifestaram.

Na publicação, usei a frase histórica usada por médicos, profissionais de saúde, pacientes e seus familiares, da luta contra os manicômios e suas atrocidades que diz “Loucura não prende, loucura não se tortura”.

Tais iniciativas do governo Bolsonaro significam, além da redução do crescimento de recursos para os serviços comunitários de saúde mental, uma inversão de investimentos direcionando-os para hospitais psiquiátricos isolados, seja com aumento de diárias, seja com compra de equipamentos de uso exclusivo em hospitais sem medidas de controle e fiscalização de uso.   Após repercussão da polêmica e dos manifestos contrários, o próprio governo retirou do ar nota técnica que defendia as mudanças na política de saúde mental.

A partir dessa manifestação, conselheiros do Conselho Regional de Medicina do estado de São Paulo (Cremesp) decidiram por abrir este processo contra mim alegando que violei o Código de Ética Médica. Mesmo com minha defesa que escancarava o absurdo da tentativa de enquadrar a manifestação pública de um parlamentar contra uma política do governo Bolsonaro em violação da ética medica, o CRM/SP abriu o processo, onde tentam não só calar o médico, deputado federal e ex-ministro da saúde de fazer crítica a uma política do governo Bolsonaro, mas inibir a liberdade de outros médicos e todas as vozes que lutam por uma saúde mental humanizada e longe do ambiente manicomial.

Em virtude desse claro ato censura, a Câmara dos Deputados acionou o Supremo Tribunal Federal com uma ação para suspender este procedimento, em defesa das prerrogativas parlamentares e da liberdade do parlamentar em se manifestar em relação a críticas as políticas públicas.

Há mais de 30 anos a luta antimanicomial é um marco na defesa dos direitos humanos, que batalha por uma sociedade sem práticas manicomiais. Ao longo de anos uma verdadeira indústria do aprisionamento, da exclusão e dos maus tratos em relação ao transtorno mental foi desmontada.

No início dos anos 2000 mais de 80% dos recursos do Ministério da Saúde eram direcionados para hospitais psiquiátricos isolados e suas práticas manicomiais. Quando saí do Ministério da Saúde em 2014, após termos criado a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), esta curva havia se invertido, e mais de 80% dos recursos eram investidos em serviços não isolados, tendo dobrado o investimento em serviços comunitários.

É claro que na definição de uma política pública está em jogo não apenas uma visão de como cuidar das pessoas, mas também interesses financeiros de quem ganhou muito com uma rede de internações em hospitais psiquiátricos isolados e seus equipamentos. Esta rede se aproveita da fragilidade de mecanismos, de critério de uso de determinadas terapias e fiscalização para conviver com as práticas manicomiais.

A crítica a uma política pública do governo Bolsonaro não pode ser censurada. O Cremesp teve um papel importante na luta pela fiscalização e desmonte de práticas manicomiais, na denúncia e investigação da participação de médicos nos maus tratos ao transtorno mental e na tortura no Brasil.  Espanta que agora busque cercear o direito de opinião de um médico e parlamentar sobre uma política pública.

Por isso, nós, defensores da democracia, da liberdade de expressão, de uma política de saúde mental humanizada, do fim dos maus tratos e práticas manicomiais em relação aos transtornos mentais, não nos calaremos. Recorreremos a todos os instrumentos que garantam o direito de opinião de um parlamentar para defender o direito constitucional de todos e todas que buscam a autonomia dos usuários do SUS, que respeite a história das lutas dos movimentos populares de saúde, dos profissionais e gestores que desmontam as práticas manicomiais.

Não seremos silenciados. É pelo direito a voz de todas e todos, sobretudo daqueles que em nome de uma certa visão sobre loucos e loucas, foram excluídos da sociedade, tiveram suas liberdades individuais desrespeitadas e viram uma rede integrada de cuidados ser destruída.

Mandato do Padilha apoia ações de solidariedade, prevenção e combate à covid-19 na periferia de SP



Em meio à maior crise sanitária causada pela pandemia de coronavírus no mundo e a tragédia humana jamais vista na história do país com mais de 13 milhões de casos confirmados e mais de 350 mil mortos o governo Bolsonaro não possui compromisso em salvar vidas brasileiras. Por isso, entidades e organizações tem realizado ações de solidariedade, prevenção e combate à Covid-19 na periferia da cidade e do estado de SP. O mandato do deputado federal Alexandre Padilha apoia essas ações.

Associação de Moradores do Jardim Helian

A Associação de Moradores do Jardim Helian localizada em Itaquera, periferia da zona leste, entidade com forte atuação por melhorias nas políticas públicas e que possui parceria de projetos com a Unifesp e a PUC criou o comitê de ações contra a Covid-19 que, desde o início da pandemia, realiza diariamente ações de mobilização de doações e também de prevenção à doença na comunidade.

 

Associação dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas)

Em Heliópolis, na maior favela da cidade de SP, o trabalho de aliviar o sofrimento do povo é da Associação dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas) que atende a 200 mil famílias e tem como missão “Contribuir para transformar Heliópolis e região num bairro acolhedor, provendo a cidadania e o desenvolvimento integral da comunidade”

Na pandemia, a entidade criou a campanha “Heliópolis no Combate ao Coronavírus” que garante acesso a alimentos, itens de higiene e limpeza e mobilização de conscientização de prevenção aos seus moradores. A entidade também realiza ações de entrega de máscaras de proteção – confeccionadas pelas costureiras da própria comunidade – e frascos de álcool em gel 70% aos seus moradores.

 

 

 

 

A UNAS em parceria com o Observatório De Olho na Quebrada realizou a pesquisa “Os impactos do coronavírus na alimentação das famílias de Heliópolis” que mostrou que 67% dos entrevistados afirmou que precisou diminuir a quantidade de refeições na pandemia, pelo menos uma vez, e só 58% das famílias está fazendo três refeições diárias. Do total de entrevistados, 83% solicitaram o auxilio emergencial – apenas 32% tiveram o pedido aprovado – e 58% estão recebendo cestas básicas doadas pela UNAS ou organizações parceiras.

Para ver a pesquisa na íntegra, clique aqui

SUA DOAÇÃO PODE MUDAR UMA VIDA – UNAS

Com apoio de cada doador estamos fazendo a diferença na vida de quem mais precisa! 💙

Faça parte dessa rede de #solidariedade você também, saiba como ajudar 🤝

• Você pode contribuir, doando qualquer valor em nosso site: www.unas.org.br/doe
ou pelo PIX 38.883.732.0001-40

• Você pode também doar cestas de alimentos e itens de higiene e limpeza. Para isso, basta realizar a entregar em nossa sede, localizada na Rua Da Mina, 38 (Heliópolis) de Segunda à Sexta-feira das 10hs às 16hs.

 

Brigada pela Vida

Criada durante a pandemia de coronavírus a Brigada pela Vida realiza o trabalho de conscientização da população da cidade de São Paulo.  A proposta visa aplicar ações de educação, cultura, assistência social em parceria com movimentos de moradia popular e dos direitos humanos. As fotos abaixo são de ações em Sapopemba, distrito com mais mortes pela doença e localizando na periferia da zona leste de SP.

Itaberaba Creche Particular Conveniada 

SIGA O PASSO A PASSO
1. Faça seu cadastro no programa da nota fiscal paulista: www.nfp.fazenda.sp.gov.br ou baixe o App no celular
2. Clique no botão ENTIDADES e escolha a DOAÇÃO DE CUPONS COM CPF (Automática).
3. Em PESQUISAR ENTIDADE, insira o nosso CNPJ: 07.923.116.0001-41 e clique em PESQUISAR.
4. Nosso nome aparecerá: ITABERABA CRECHE PARTICULAR CONVENIADA. Clique em CONFIRMAR DOAÇÃO AUTOMÁTICA.
5. Faça resgate de qualquer saldo que você tenha. Só depois desse resgate, os créditos serão destinados a Associação.

 

Fundo de Greve Online em defesa dos trabalhadores da educação da cidade de SP

As trabalhadoras(os) da Educação Municipal de São Paulo estão em greve desde 10 de fevereiro de 2021 em defesa da vida contra as políticas genocidas de João Doria e Bruno Covas. Abrir escolas agora é pedir para que mais covas sejam necessárias. A pandemia está descontrolada.

Para tentar enfraquecer nossa luta pela vida, o Secretário Municipal de Educação Fernando Padula e o Prefeito Bruno Covas mandaram cortar o ponto das grevistas. Muitas chegaram a não receber nada no último pagamento.

Por isso, o Sindsep está organizando um Fundo de Greve online, para ajudar estas companheiras com as despesas básicas. Além disso, iremos destinar parte do valor arrecadado a ações pela segurança alimentar em toda cidade, em parceria com movimentos sociais, porque entendemos que a solidariedade precisa ser multiplicada.

🚨 COMO VOCÊ PODE AJUDAR?

📌Contribua financeiramente com a campanha: www.catarse.me/grevepelavida

💡Compartilhe em suas redes sociais e para seus contatos os materiais da campanha #GrevePelaVida
Fale diretamente com seus seguidores e em suas redes (com vídeos, áudios, textos), explicando porque você apoia a Greve Pela Vida e convide as pessoas para apoiarem e compartilharem nossa campanha.

🎤Estamos construindo um calendário com muitas atividades em defesa da vida. Pretendemos te manter sempre atualizada e esperamos que você participe com a gente!

🧩 Contamos com você para aumentar a potência da #GrevePelaVida e de nosso fundo de greve: www.catarse.me/grevepelavida

🤜🏾Com a sua solidariedade nós somos mais fortes!

Entidades, organizações e movimentos sociais precisam de doações para enfrentar a pandemia



 

Neste momento em que o mundo enfrenta uma das maiores crises sanitárias já vividas, a melhor forma para ganhar essa guerra é a solidariedade, seja protegendo as pessoas para evitar a transmissão do coronavírus praticando o isolamento social ou realizando doações para quem mais precisa.

O mandato do deputado Alexandre Padilha recebeu pedidos de entidades, organizações e movimentos sociais para divulgação do que necessitam de doações neste momento difícil.

Eles estão listados abaixo com todas as informações para a doação. Qualquer forma de ajuda é bem-vinda:

1. AJUDA PARA A POPULAÇÃO CARENTE DO BOM RETIRO

Solidariedade com a população das favelas e ocupações do Parque do Gato e Bom Retiro
www.vakinha.com.br/ajuda-para-a-populacao-carente-do-bom-retiro

2. PROJETO SOLIDÁRIO SÃO BERNARDO DO CAMPO PARA A ÁREA DA SAÚDE
Arrecadação para a produção e distribuição gratuita de escudos faciais que serão doados para profissionais de saúde que atuam na linha de frente em hospitais, UPAs, UBSs e SAMU. http://vaka.me/964765
Transferência ou depósito: Nubank – ag 0001 – conta 47949686-4 – Raony Alves Martins – CPF 390.658.628-62

3. HELIÓPOLIS CONTRA O CORONA VÍRUS (UNAS HELIÓPOLIS)
Colabore para auxiliar mais de 500 famílias da Favela de Heliópolis com alimentação e itens de higiene.
https://benfeitoria.com/HELIPA?ref=benfeitoria-pesquisa-projetos

4. COMITÊ DE SOLIDARIEDADE AOS TRABALHADORES DESEMPREGADOS (FLM + REDE AÇÂO COMUNITÀRIA)

Arrecadação de alimentos, materiais de higiene pessoal e limpeza

comitesolidariedade@pianoro.org.br – 11 994454793 (whatsapp) – Rua Santo Dias, 12 (Vila Nova Esperança – Brasilândia)

5. IFSP FAZ MANUTENÇÃO GRATUITA DE RESPIRADORES PARA HOSPITAIS. TAMBÉM PRODUZ MÁSCARAS DE ACETATO E TNT. ALÉM DISSO, DOA ÁLCOOL EM GEL PARA COMUNIDADES CARENTES
Máscaras e álcool – Pedidos via ofício para o email: luis.cmlj@ifsp.edu.br
Manutenção dos respiradores -11 986140043
O IFSP também aceita doações deacetato, TNT e elástico para a confecção das máscaras.

6. QUEM SALVA VIDAS PRECISA VIVER
Os profissionais do Hospital São Paulo precisam de materiais (máscaras, álcool em gel, aventais e óculos de proteção. Se puder doe materiais ou dinheiro.
Materiais: Rua Borges Lagoa, 570 – das 7h às 18h – 11 991006224 whatsapp
Dinheiro: Santander – ag 0212 – conta 13004068-1 – CNPJ 61.047.007/0001-53 – Colsan Associação Beneficente de Coleta de Sangue.

7. CAMPANHA SOLIDÁRIA DE ARRECADAÇÃO PARA APOIAR FAMÍLIAS CARENTES – AMAVB

Buscam doações de cestas básicas para famílias carentes.
Acação será dividida em duas etapas:
distribuição de 200 cestas até o dia 20/4 e
preparação e distribuição de 100 marmitex, água e produtos de higiene
Aceitam doação de água mineral, produtos de higiene pessoal.

Caixa Econômica Federal – Ag 3032 –
Conta 001.1885-7 –
CPF 153064848-32 –
Claudio Rodrigues Melo

Ou WhatsApp 95330-3566

8. Campanha de arrecadação de cestas básicas para músicos impossibilitados de trabalhar em função da quarentena causado pelo coronavírus.
As pessoas interessadas em contribuir com a campanha podem entrar em contato com Patricia Ferreira (11) 98860-1906 e Marcelo Choxô Oliveira (11) 95986-3688.
Para doações em dinheiro: B. Itaú – Ag. 0444 – c/poupança 72428-0 Willian Gomes Pereira

9. Comitê Popular para o Enfrentamento ao COVID-19 no Jd. São Luís

Esse comitê é formado por lideranças, artistas, pessoas comuns e trabalhadores de diversos bairros, inclusive de bairros que não são do Distrito do Jd. São Luís, preocupados e solidários com os que mais sofrerão no período mais agudo da crise.

Estamos lançando uma campanha para ajudar as famílias mais vulneráveis nesse momento. Tentando viabilizar o mínimo, como alimentos e material de higiene.

Doe a Ajude as quebradas do Jd. São Luís enfrentar o #Coronavírus

Estaremos recebendo as doações na sede do CDC Monte Azul (com hora marcada) Avenida Tomas de Souza, 761 – Jd. Monte Azul – também retiramos as doações: (11) 94767-8407 (Claudinho).

Vamos mapear famílias vulneráveis para receberem as doações.

Estaremos nos disponibilizando a fazer compras ou serviços externos para idosos e doentes crônicos que são mais vulneráveis a doença, com objetivo de proteger esses grupos, portanto se quiser podem também colaborar com combustível para os carros que farão esse serviço, por hora conseguimos três carros com motoristas. Contamos com sua Solidariedade! Doe Agora.

10. Apoio imediato às 31 periferias afetadas pelo CORONAVÍRUS, onde a UNEAFRO está.

A Uneafro está em 31 bairros periféricos de SP e Rio e apoia a população carente desses territórios. Iniciou campanha de apoio imediato a famílias afetadas pelo corona vírus nessas regiões.
Buscam garantir minimamente produtos de higiene, limpeza e alimentação básica.
Acesse e DOE aqui: http://vaka.me/949425
Se preferir, as doações também podem ser feitas por transferência bancária:
Banco do Brasil, Agência: 1202-5, Conta corrente: 74414-0,
Titular: Associação Franciscana de Defesa de Direitos e Formação Popular – AFDDFP
CNPJ: 11.140.583/0001-72

11. Campanha de doação para a Cracolândia
O Centro de Convivência É De Lei atua desde 1998 na promoção de redução de danos sociais e à saúde associados ao uso de drogas está recolhendo doações para atender a população da região.
Paypal – bit.ly/apoieoedelei
ou BB, agência 1202-5, conta corrente 16175-6, CNPJ 04.893.583/0001-88

12 – Solidariedade aos grupos mais vulneráveis – Ajude a CMP no combate aos efeitos do Coronavírus

A Central de Movimentos Populares (CMP) criou esta ação social para apoiar centenas de famílias em situação de alta vulnerabilidade em todo o país. A iniciativa visa conseguir viabilizar a distribuição de cestas básicas de alimentos e produtos perecíveis (que garantam a “mistura” na refeição), além de materiais de higiene e limpeza. O público alvo são famílias que vivem nas favelas, ocupações, cortiços e periferias das cidades onde a CMP atua diretamente ou por meio de suas organizações filiadas. Veja mais no link e contribua: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/solidariedade-aos-grupos-mais-vulneraveis

13 – Comitê de Enfrentamento a COVID-19 na região do Jd. São Luís, periferia da zona sul de SP

No final do mês de março, iniciamos um coletivo de enfrentamento ao COVID-19 com outras lideranças e organizações presentes no bairro. Sabemos que nesta situação de crise, as comunidades periféricas estarão especialmente vulneráveis, fisicamente e economicamente.

Com os recursos arrecadados, atenderemos as famílias mais necessitadas da região, entregando cestas básicas e kits de higiene, somados à conscientização para supressão do contágio na comunidade.

Nós, em conjunto com a liderança comunitária, faremos a triagem das famílias mais necessitadas. As cestas e kits serão compradas, de preferência em pequenos negócios da região e o armazenamento será em nossa sede, na região do Jabaquara, para que não aja aglomerações desnecessárias. As entregas acontecerão com hora marcada no CDC Monte Azul, local amplo e arejado, com controle de entrada. Todos os voluntários envolvidos na entrega serão orientados com as medidas de segurança informadas pelo ministério da saúde e estarão devidamente equipados com luvas e máscaras.

Colabore com a distribuição de cestas básicas e kits de higiene para mais de 500 famílias na região do Jd. São Luís, periferia da zona sul de SP: https://benfeitoria.com/cpecovid19

14. Cidade de Mauá (SP) – Agentes de saúde do Macuco estão arrecadando recursos para a doação de cestas básicas e produtos de higiene pessoal para pacientes e moradores da região.

Stephanie Kelly da Silva Araújo
Agência 0659
Conta 00160455-0
Caixa Econômica Federal
CPF 379.330.498-18

15. #MapaRISolidaria
Os voluntários e voluntárias da Anapri lançaram um mapa interativo e colaborativo das ações de combate ao Coronavírus nos Estados brasileiros! É só clicar no link para apoiar a ação mais próxima de você ou cadastrar uma nova ação! Vamos divulgar para que internacionalistas, universidades e entidades nacionais e internacionais de todo país possam colaborar também!

📌Link Oficial do #MapaRiSolidaria: www.anapri.org.br

Agradecemos pelo compartilhamento do #MapaRISolidaria em sua universidade, empresa, instituição ou organização. Quanto mais gente e organizações acessarem e divulgarem o mapa, maior será a solidariedade e as ajudas para aquelas populações que mais precisam de ajuda nesse momento!

16 – #HCCOMVIDA 

Plataforma oficial de doações para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Doe: https://viralcure.org/hc

 

Guia para uma alimentação saudável em tempos de COVID-19



A Associação Brasileira de Nutrição (Asbran) disponibilizou o “Guia para uma alimentação saudável em tempos de Covid-19” pensando no momento que vivemos a pandemia e as alterações no modo de viver com o isolamento, em especial na reflexão para uma alimentação mais saudável.

Confira o guia na íntegra clicando aqui

Trabalho por aplicativo alia falta de direitos do século 19 com tecnologia do 21



Por Alexandre Padilha para o Brasil de Fato

A minha coluna desta semana falará de um novo tipo de escravidão que existe no país e no mundo, que é o trabalho por aplicativo.

Apresentei um projeto de lei na Câmara dos Deputados justamente para garantir direitos aos trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos. Na construção deste projeto de lei, eu pude me aproximar ainda mais da vida desses trabalhadores e trabalhadoras que muitas vezes temos contato apenas quando entramos num carro conduzido por motoristas de aplicativos, quando pedimos um medicamento ou comida em casa, e às vezes não temos clareza do que eles e elas têm passado.

É um regime de trabalho equivalente ao do século 19, anterior às conquistas dos trabalhadores, pois não têm direito à licença-maternidade nem ao 13º salário. Eles têm que arcar com o custo de manutenção de seus equipamentos de trabalho, que são os carros e as bicicletas que utilizam para se locomover. Muitas vezes, a empresa cria jornadas de trabalho extensas e, inclusive, promoções para quem trabalha mais e entrega mais rápido, o que tem afetado profundamente a saúde desses trabalhadores e trabalhadoras. E nós temos que debater isso.

Esta realidade, desta nova escravidão do século 21, está cada vez mais presente em vários setores da economia, não só no transporte, na parte de entregas, mas também serviços – inclusive da saúde, direito, administrativo e de contabilidade –, num regime de trabalho no qual a pessoa nem sequer sabe quanto receberá no final do ano, sem um salário pré-contratado e sem ter a noção de quantas horas vai trabalhar.

Ou seja, um trabalho extenuante padrão século 19 com a tecnologia do século 21. Acompanhei esse projeto de lei e vamos trabalhar muito para debatê-lo e aprová-lo na sociedade, pois se trata também uma discussão importante sobre a organização dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país.

Edição: Luiza Mançano

Blog Nocaute: A impressionante capacidade de resistência do povo cubano

Por Alexandre Padilha para o Blog Nocaute

Recém-chegado de Cuba, o deputado Alexandre Padilha fala do encontro do Parlamento Latino-americano. Talvez esse seja o momento mais agressivo dos bloqueios dos Estados Unidos contra o país. Envergonha muito a posição do governo Bolsonaro quanto ao bloqueio econômico. Um marco histórico negativo em nossa diplomacia.

Assista: