13 PONTOS QUE DEFINEM ALEXANDRE PADILHA



13 PONTOS QUE DEFINEM ALEXANDRE PADILHA

1 – Filho da Draª Léa e Anivaldo Padilha, perseguidos e torturados pela ditadura militar. Cresceu na periferia da zona sul de São Paulo, no Parque Regina, região do Campo Limpo; 

2- Pai da Mel e companheiro da Thássia, jornalista e mestre em políticas públicas pela UFABC;  Corinthiano, maloqueiro e sofredor graças à Deus.

3- Filiado no PT desde a juventude, foi coordenador do Diretório Central dos Estudantes da Unicamp, presidente de Direção Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM), da Secretaria de Biomédicas da UNE, secretário de Juventude do PT, vice-presidente nacional do PT e candidato a governador do estado de São Paulo em 2014. 

4 – Médico formado pela Unicamp, com especialização em Infectologia pela USP, doutor/PHD em Política, Planejamento e Gestão em Saúde pela Unicamp; 

5 – Coordenou o Núcleo de Medicina Tropical da USP em Santarém, Pará, onde conviveu e cuidou dos indígenas e povos da floresta amazônica; 

6 – Foi Ministro da Coordenação Política de Lula, à época o mais jovem Ministro nomeado do governo, onde coordenou a implantação do PAC, Minha Casa, Minha Vida, SAMU e do Bolsa-Família nas cidades;  

7 – Professor colaborador do mestrado profissional em saúde da Unicamp, da residência multiprofissional e da medicina da Uninove e de Atenção Primária na Medicina Mandic, onde atende com seus alunos nas unidades de saúde nas periferias da cidade de São Paulo e Campinas; 

8 – Foi Ministro da Saúde da presidenta Dilma Rousseff e criador do programa Mais Médicos;

9 – Foi Secretário da Coordenação Política  e da Saúde no governo Haddad na cidade de São Paulo; 

10 – Eleito deputado pela primeira vez em 2018, esteve quatro vezes entre os parlamentares mais influentes do Congresso de acordo com o DIAP e do prêmio de melhores deputados de acordo com o Congresso em Foco; 

11 – É vice-líder do PT na Câmara, coordenador do PT nas Comissões de Seguridade Social e Família, Desenvolvimento Urbano, Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e vice-presidente da Comissão de Cultura 

12 – É coordenador da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) no Congresso Nacional;

 13 – Único candidato que foi Ministro de Lula e Secretário de Haddad, tendo ocupado no governo federal e na prefeitura de São Paulo cargos na gestão da Saúde e da Coordenação política;

 

O QUE PADILHA JÁ FEZ?



O QUE FEZ PADILHA ? 

1 – Foi o Ministro da Coordenação Política do presidente Lula responsável pela implantação dos programas Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas cidades paulistas;

2 – Como Ministro da Saúde da presidenta Dilma ampliou o Farmácia Popular e implantou remédio de graça para hipertensão e asma, lançou a Rede Cegonha, criou as UPAs 24h, a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD), o programa Mais Médicos, que levou atendimento a mais de 63 milhões de brasileiros e brasileiras nas periferias e interiores do Brasil e fez o maior programa de reajuste de recursos para do SUS para as Santas Casas;

3 – Quando Secretário da Saúde na gestão de Fernando Haddad reduziu pela metade o tempo de espera para consultas e exames, levou unidades da Rede Hora Certa para cada subprefeitura da periferia, inaugurou as primeiras UPAs 24h, abriu mais de mil novos leitos hospitalares no SUS e criou o programa De Braços Abertos;

4 – Como deputado federal liderou as ações de combate a pandemia da Covid-19 no Congresso Nacional, é autor da lei que garante indenização aos trabalhadores da saúde, da assistência social e aos dependentes daqueles que tiveram sequelas da Covid-19 autor da Lei Despejo Zero e das Leis Aldir Blanc (1 e 2) e Paulo Gustavo de incentivo a cultura e da Lei Assis Carvalho de incentivo agricultura familiar.

5 – Relator do Piso Nacional da Enfermagem, do Piso Nacional dos Agentes Comunitários da Saúde e da lei de Proteção de Dados que determina a preservação do sigilo sobre a condição de pessoa que vive com HIV, hepatites virais, hanseníase ou tuberculose. Autor do Projeto de Lei por uma jornada de trabalho digna para os psicólogos de 30 horas semanais;

6 – Autor do Projeto de Lei que regulamenta a residência multiprofissional de saúde e da profissão de sanitarista;

7 – Autor do Projeto de Lei Dona Naná que regulamenta os técnicos da cultura (a turma da graxa) e do Projeto que garante os direitos de associação dos trabalhadores da cultura;

8 – Autor do Projeto de Lei que assegura o emprego apoiado as pessoas com deficiência;

9 – Autor do Projeto de Lei que regulamenta o cooperativismo solidário;

10 – Autor do Projeto de Lei que garante direitos trabalhistas aos motoristas e entregadores de aplicativos;

11 – Autor do Projeto de Lei que assegura a presença de doulas durante todo o período pré-natal, trabalho de parto, parto e pós-parto, sempre que solicitado pela gestantes, nas maternidades públicas e privadas e também nas casas de parto;

12 – Autor do Projeto de Lei que destina vagas à população trans nas empresas privadas.  

13 – Responsável por impedir que Sergio Moro saísse candidato a deputado federal pelo estado de São Paulo. 

 

Padilha pede que TCU apure uso pessoal de recursos de servidores por general



Crédito: Reprodução/Youtube

São Paulo – O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) pediu nesta segunda-feira (4) ao Tribunal de Contas de União (TCU) que investigue denúncia de uso pessoal de recursos da saúde de servidores pelo general da reserva do Exército Ricardo Marques de Figueiredo. Diretor-presidente do Geap Autogestão em Saúde, o militar é acusado de usar recursos da fundação que mantém planos de saúde de servidores públicos para pagar custas de processos na Justiça.

O deputado partiu de reportagem da RBA publicada na última sexta-feira (1º), sobre denúncia do Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo (SINSSP) contra o general. Os servidores pediram ao Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) investigação do militar e dos advogados da operadora envolvidos.

O sindicato divulgou cópia de boleto pago pelo general, com recursos financeiros da Geap. Trata-se dos custos processuais de uma ação por danos morais que moveu contra a ex-conselheira do Conselho Fiscal da fundação e funcionária da Dataprev, Maria do Perpétuo Socorro Lago Gomes Martins.

Como ele perdeu a ação, pagou R$ 4,5 mil de custas da parte vitoriosa. Clique aqui para ver o boleto e o extrato de pagamento.

Ainda conforme o sindicato autor da denúncia, o militar ainda se aproveitou dos serviços prestados gratuitamente pelos advogados da Geap. Esses profissionais são pagos com recursos do beneficiários dos planos de saúde.

De acordo com o SINSSP, a entidade se tornou um cabide de emprego de militares da reserva, filhos de políticos e indicados da Casa Civil. A prática teve inicío na gestão do ex-ministro Onix Lorenzoni (PL), pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. E continuou na gestão do atual ministro, Ciro Nogueira (PP). E tudo isso com a conivência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e Ministério da Saúde.

O sucateamento do INSS é mais uma vergonha do governo Bolsonaro



Crédito: Arquivo Ag. Brasil

Por Alexandre Padilha para Rede Brasil Atual

O governo Bolsonaro cria, diariamente, uma crise política ou institucional no país para que jornais, redes sociais e as conversas entre as pessoas não tratem do aumento da gasolina, da volta do Brasil ao mapa da fome ou da inflação cada vez mais alta. Em mais um episódio absurdo do governo Bolsonaro, da série de coisas que não imaginávamos que veríamos novamente: as filas no INSS voltaram.

Depois de ter sido exemplo de serviço público de qualificação de gestão, o INSS está sucateado. Os servidores ficaram em greve por cerca de dois meses, exigindo a reconstrução do órgão, recuperação de salários, debate sobre os valores dos planos de saúde e auxílio alimentação, esvaziamento das agências e o fim do prejuízo no acesso aos benefícios (aposentadorias, pensões, auxílio-invalidez, BPC, seguro-defeso e auxílio-doença) prestados aos brasileiros.

Durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, para a qual convocamos os ministros da Economia e do Trabalho e Previdência Social para explicações sobre o que está acontecendo no órgão, e eles não compareceram, a secretária-geral do Consórcio de Sindicatos da Seguridade Social (SINSSP), Vilma Ramos, afirmou que há mais de 2 milhões de pedidos para liberação de aposentadoria e benefícios parados no INSS.

E que isso se dá pela redução em 46% do efetivo desde 2016 e pela falta de realização de concurso público. Em cidades do estado de São Paulo, na região metropolitana, agências do INSS não estavam trabalhando com seu efetivo completo.

Outra situação gravíssima é o estímulo do governo para que os médicos cancelem o direito ao auxílio saúde e o afastamento. Sou médico e atendo em unidades do SUS na periferia da cidade de São Paulo e Campinas, recentemente atendi a uma senhora que está usando cadeira de rodas para se locomover, não tem a menor condição de retornar ao seu local de trabalho e teve seu auxílio cancelado.

O governo Bolsonaro é um antro de destruição das políticas públicas bem sucedidas, instituições e vida dos brasileiros. Não podemos aceitar mais desmontes, mais caos diário. O povo brasileiro precisa voltar a ter acesso público para superar as dificuldades e que um governo tenha responsabilidade na aplicação das políticas que identifiquem os problemas sociais.

Padilha reage a resolução que encerra coordenações de Saúde Mental e de Pessoas com Deficiência



 

Uma nova resolução do governo de Jair Bolsonaro extinguiu as coordenações de Saúde Mental e de Atenção às Pessoas com Deficiência do Ministério da Saúde, causando indignação em entidades e grupos ligados ao setor. A estrutura organizacional da pasta, desde o Decreto 11.098, publicado na segunda-feira (20) no Diário Oficial da União, foi alterada e os serviços e diretrizes antes empreendidos por essas duas coordenações específicas passaram a ser ignorados no novo organograma implantado pelo governo.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que foi ministro da Saúde por três anos no governo de Dilma Rousseff, encaminhou requerimento, como integrante das comissões de Seguridade Social e Família e dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara Federal, cobrando os ministros atuais da Saúde e da Casa Civil em relação a essa mudança organizacional realizada na pasta que simplesmente ignora as pessoas com deficiência na nova estrutura elaborada e trata de forma genérica os assuntos relacionados à saúde mental.

“O fim da Coordenação de Saúde Mental e das Pessoas com Deficiência do Ministério da Saúde é mais um ato de desprezo do governo Bolsonaro com os brasileiros com deficiência. Desde o início de seu governo, ele desmontou o conselho, buscou uma Medida Provisória que acabava com as cotas de inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, e agora dá mais um passo acabando com a coordenação de saúde das pessoas com deficiência do Ministério da Saúde”, disse Padilha à reportagem da Fórum.

O parlamentar petista ressaltou que, se não bastasse ser uma péssima medida a decisão de alterar a organização dos mecanismos de funcionamento do Ministério da Saúde, fazê-lo numa época em que os problemas de saúde mental se multiplicam por toda a sociedade é pior ainda.

“Nós vivemos no atual momento, certamente o momento de maior prevalência de transtornos mentais e de problemas relacionados à saúde mental no nosso país, fruto do desmonte das estruturas de saúde mental do governo Bolsonaro, fruto da pandemia, que aprofundou os problemas de saúde mental, assim como da crise econômica, da insegurança alimentar, enfim. É um absurdo, num momento como esse, o Ministério da Saúde acabar com sua Coordenação de Saúde Mental e das Pessoas com Deficiência”, completou o ex-ministro.

Com informações da Revista Fórum

Padilha aciona CNMP e CNJ contra procuradora e juíza que tentaram convencer criança de 11 anos a desistir de aborto legal



Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) vai entrar com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra a promotora Mirela Dutra Alberton, e outra no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), contra a juíza Joana Ribeiro Zimmer. Segundo denúncia revelada pelo site The Intercept, as duas tentaram convencer uma criança de 11 anos a manter a gravidez, resultado de um estupro. A informação sobre as representações foi divulgada pelo jornalista Fábio Zanini, da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Segundo o The Intercept, dois dias após a descoberta da gravidez a menina foi levada ao hospital pela mãe para realizar o procedimento do aborto legal. A prática é permitida pelo Código Penal em casos de violência sexual, sem limitação de semanas da gravidez e sem precisar de autorização judicial. No entanto, a equipe médica se recusou a realizar o aborto. Foi então que, a pedido da promotora Mirela Dutra Alberton, o caso foi parar nas mãos da juíza Joana Ribeiro Zimmer, que autorizou a ida da criança para um abrigo, longe da família.

“Você suportaria ficar mais um pouquinho?”

Ainda de acordo com o site, durante uma audiência judicial em que compareceram a criança, sua família e sua defensora, a juíza e a promotora tentaram convencer a menina a manter a gravidez. Na ocasião, a promotora disse: “A gente mantinha mais uma ou duas semanas apenas a tua barriga, porque, para ele ter a chance de sobreviver mais, ele precisa tomar os medicamentos para o pulmão se formar completamente”. A juíza também questionou a menina: “Você suportaria ficar mais um pouquinho?”.

“Estou indignado, pois trabalhei na criação e aprovação de lei que prevê atendimento humanizado nesses casos. Vou entrar com representações no CNJ e CNMP em face das condutas da juíza e da promotora, apresentarei requerimento de informação ao Ministério da Saúde sobre o cumprimento da lei pelo sistema de saúde e medidas em relação ao caso. Vamos ainda apresentar um projeto de lei para exigir do sistema de justiça o tratamento humanizado que a lei já prevê para o SUS”, disse Padilha.

Do PT na Câmara

Ministro da Defesa vai a Câmara e não explica o escândalo da compra de Viagra



Ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira: Foto Lula Marques

As Comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados receberam, em audiência conjunta realizada nesta quarta (8), o Ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, para prestar esclarecimentos a respeito da compra pelas Forças Armadas de 35 mil unidades de Citrato de Sildenafila, medicamento popularmente conhecido como Viagra, e de próteses penianas.

O medicamento Citrato de Sildenafila é incorporado no SUS e previsto na lista de medicamentos essenciais. A compra pelas Forças Armadas foi feita com valor maior do que é pago pelo SUS. Do total de medicamentos adquiridos, 28.320 unidades foram destinadas a Marinha, seguido pelo Exército, com 5 mil, e Aeronáutica, com 2 mil comprimidos. Segundo o Ministério da Defesa, estes medicamentos atendem a 43 pacientes na Marinha, 181 no Exército e 1 na Aeronáutica.

O Ministério alegou que os medicamentos são para tratamento de Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), síndrome clínica e hemodinâmica que resulta no aumento da resistência vascular e elevando os níveis de pressão na circulação pulmonar. 

Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

Autor do requerimento de convocação do Ministro, o deputado Alexandre Padilha (PT-SP) questionou o Ministro sobre quais medidas de investigação e controle serão tomadas e porquê foram adquiridas unidades de 25mg e 50mg, sendo que é orientado comprimido de 20 mg (a dose diária é de 60 mg dividido em 3 doses de 20 mg) para resposta terapêutica da HAP. 

“Estamos diante de um grande escândalo de má utilização de verba pública e qualquer evidência disso deve ser investigada pelos órgãos de controle. Todos os protocolos médicos e a  Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) orientam tratamento terapêutico diário de 60mg, distribuídos em 3 doses de 20 mg. A conta não fecha, não faz sentido as Forças Armadas adquirir unidades que vão além das doses diárias”. 

Padilha também informou que em resposta a um requerimento com pedido de informações, o Ministério alegou a prescrição do medicamento por uma série de especialistas, entre eles pediatras. “Não há justificativa para a prescrição  de Citrato de Sildenafila para menores de 18, é contraindicado em todos os protocolos médicos com esses miligramas adquiridos. A compra desse medicamento pelas Forças Armadas está estimulando uma prática errada do cuidado às pessoas. Algo está muito estranho”.

A única indicação para uso pediátrico do medicamento, que é para hipertensão pulmonar, são doses de 10mg diárias. O Ministro não explicou como dividem comprimidos de Viagra de 25 mg para administrar em crianças.

O deputado Jorge Solla (BA-PT), também autor do requerimento de convocação, refutou a quantidade de compra das unidades com o número de casos registrados pelas Forças Armadas.

“Uma coisa é a compra de medicamentos para atender os usuários SUS, outra coisa é a aquisição junto a um laboratório que as Forças Armadas tem feito para atender seu contingente, com doses diárias não recomendadas na literatura médica para tratamento da Hipertensão Arterial Pulmonar. Além disso, pessoas diagnosticadas com HAP não deveriam estar na ativa, mas sim afastadas”.

Bolsonaristas lotam Comissão e esvaziam debate

Sob um intenso debate e questionamentos ao Ministro, deputados bolsonaristas estavam em peso na Comissão e retalhavam deputados de oposição que interrogavam o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

O Ministro da Defesa defendeu a aquisição de Viagra e alegou que ele está previsto nos protocolos clínicos e que as próteses penianas são feitas por prescrição médica. “As compras nas Forças Armadas ocorrem com total transparência administrativa e lisura” . 

General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira não respondeu os principais questionamentos feitos na Comissão.

Da assessoria

Nossas universidades não podem ser privatizadas



Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Por Alexandre Padilha para Rede Brasil Atual

O objetivo do governo Bolsonaro é entregar e desmontar instituições e políticas valiosas que estão inscritas na nossa Constituição. Vimos mais um episódio nesta semana, com o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 206/19, que institui a cobrança de mensalidade nas universidades públicas, um escárnio para o povo brasileiro.

Deputados da base do governo Bolsonaro tentaram, de todas as formas, aprovar a toque de caixa o texto da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no último dia 24, algo grave e absolutamente inconstitucional.

Parlamentares da oposição, estudantes e professores se mobilizaram e denunciaram as travas que os deputados bolsonaristas e liberais querem colocar nas universidades públicas do país, impedindo não apenas a permanência de quem já está cursando o ensino superior, mas também negando aos brasileiros a oportunidade de entrar em uma universidade.

Sou fruto de duas universidades públicas do estado de São Paulo e quando ingressei na faculdade de medicina, de cada 100 alunos apenas dois eram negros. Hoje, falo como professor universitário e doutorando, das novas turmas que entram, mais de 30% dos alunos são negros, isso graças às políticas de cotas sociais e raciais, importantes instrumentos para inclusão social. Uma parte dos meus alunos de pós-graduação são os primeiros a fazer nível superior em suas famílias.

O que é mais grave e curioso é que essa proposta está sendo feita quando a maioria da população começa a entrar na universidade pública.

Segundo pesquisa da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), a maioria dos alunos de graduação das universidades federais são de famílias com renda de até um salário mínimo e meio, estudou em escola pública e é preta ou parda.

A elite econômica, que faz as vontades do capital e privatiza bens públicos, olha o país para menos de 10% da população; queremos um Brasil para todos os mais de 200 milhões de brasileiros. Essa é a grande força que temos.

Quando um governo pensa na universidade pública para todos os brasileiros, muitos jovens que não tem uma oportunidade sequer deslancham em suas carreiras. Pesquisas mostram que alunos que ingressam em universidades através das cotas têm desempenho melhor que os não cotistas.

Conseguimos pressionar para que o projeto fosse retirado da pauta, mas é preciso estarmos atentos de forma permanente. A educação brasileira está sob constante risco neste governo, com cortes e desmontes. O papel das universidades públicas, assim como a importância do SUS, precisa ser discutido com a sociedade.

Padilha aciona ministro da Justiça: “Câmara de gás faz parte do protocolo da PRF?”



Créditos: Ministério da Justiça e Segurança Pública/Reprodução

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) protocolou junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, nesta quinta-feira (26), um requerimento em que cobra informações do ministro Anderson Torres sobre o assassinato de Genivaldo de Santos Jesus. O homem foi morto, na quarta-feira (25), após ser amarrado e asfixiado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma espécie de câmara de gás durante abordagem na cidade de Umbaúba (SE).

Genivaldo foi abordado pelos policiais na BR-101. O homem sofria de esquizofrenia há 20 anos e, diante da abordagem, ficou nervoso. Os agentes, então, o torturaram, alegando “resistência”, o amarrando e fazendo ele aspirar gás dentro do porta-malas da viatura, com a porta fechada. Ele foi detido e morreu a caminho do hospital.

No requerimento de informações, Padilha faz 4 questionamentos e cobra medidas urgentes do Ministério da Justiça. O parlamentar pergunta, por exemplo, se o uso de “câmaras de gás” faz parte do protocolo da PRF; qual o protocolo com relação a pessoas com doença mental ou em estado de confusão mental e ainda quais medidas foram tomadas para responsabilizar os policiais envolvidos com o caso.

Laudo confirma asfixia

Laudo do Instituto Médico Legal IML) de Sergipe divulgado nesta quinta-feira (26) confirma que Genivaldo, que foi amarrado e colocado dentro do porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade de Umbaúba morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

Genivaldo, que tratava um quadro de esquizofrenia há 20 anos, estava de moto e foi espancado durante abordagem dos policiais rodoviários, que o colocaram no porta-malas onde soltaram um gás denso.

O caso aconteceu na manhã desta quarta-feira (25) e foi filmado pelo sobrinho da vítima, Wallyson de Jesus, que tentou intervir.

“Eu estava próximo e vi tudo. Informei aos agentes que o meu tio tinha transtorno mental. Eles pediram para que ele levantasse as mãos e encontraram no bolso dele cartelas de medicamentos. Meu tio ficou nervoso e perguntou o que tinha feito. Eu pedi que ele se acalmasse e que me ouvisse”, disse o rapaz em entrevista à Globo.

“Eles jogaram um tipo de gás dentro da mala, foram para delegacia, mas meu tio estava desacordado. Diante disso, os policiais levaram ele para o hospital, mas já era tarde”, contou ainda.

Genivaldo era casado e deixa um filho. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, outros exames foram realizados para detalhar a razão da morte. O corpo foi liberado do IML, em Aracaju, por volta das 22h30 desta quarta.

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal afirma que Genivaldo resistiu “ativamente” à abordagem.

“Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil. No entanto, durante o deslocamento, passou mal, foi socorrido e levado para o Hospital José Nailson Moura, onde posteriormente foi atendido e constatado o óbito”, diz a nota, ressaltando que a Polícia Judiciária vai apurar o caso.

*Com informações da Revista Fórum

Padilha aciona TCU contra Saúde por incentivo a violência obstétrica



 

O deputado Alexandre Padilha acionou o TCU (Tribunal de Contas da União) para que a 6ª edição da Caderneta da Gestante apresentada pelo Ministério da Saúde seja investigada por incentivar práticas de violência obstétrica e diretrizes não comprovadamente eficazes, como o uso da episiotomia, manobra de Kristeller, parto cesariana a pedido da gestante e amamentação como método contraceptivo.  A caderneta terá três milhões de cópias distribuídas pelo SUS.

Não recomendada desde 2018 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a episiotomia é o corte feito na vagina para facilitar o trabalho do obstetra durante o parto. Manobra de Kristeller é a prática de empurrar e apertar a barriga da gestante durante o parto. No documento “Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal” apresentado pelo Ministério da Saúde em 2017, orientação é que a prática não seja realizada.

No oficio encaminhado ao TCU, Padilha justifica “É inconcebível que o poder público financie e faça publicar com enorme tiragem documento contendo informação de duvidoso e questionável respaldo ético/científico, sendo chocantes os termos utilizados e toda a concepção da cartilha.

*Com informações do Universa/UOL