O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) apresentou, nesta sexta-feira (16), representação na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão contra o agora ex-Secretário Especial da Cultura do governo Bolsonaro, Roberto Alvim, após vídeo divulgando o Prêmio Nacional das Artes onde fez um discurso semelhante ao de Joseph Goebbels, ministro nazista.

Contra o discurso de ódio e evocação ao nazismo, a representação sugere que, além da exoneração, todos os atos administrativos feitos pelo então Secretário sejam revistos. Padilha pede a suspensão da publicação do edital do Prêmio Nacional das Artes; análise de todas as nomeações autorizadas por Alvim; abertura de investigação para apurar responsabilidade criminal e administrativa; e pede que a Secretaria Especial de Cultura seja acionada para informar os custos estimados de produção e de profissionais envolvidos no vídeo.

Para Padilha, só demitir o Secretário significa calar a todos que repudiaram suas declarações diante de um governo fascista. “Nossa representação sugere a revisão dos atos pelo risco de desvio de finalidade uma vez que o Secretário se porta como partidário do nazismo e isto é incompatível com a democracia. É preciso passar um pente fino em toda a política de cultura do governo Bolsonaro”.

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